terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

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A "Mensagem da Direção Central da Liga Comunista" , um documento distribuído secretamente na época, escrita por Marx e Engels em Março de 1850 (publicado por Engels em 1885), que será mostrada a seguir, é um documento pouco conhecido, o marxismo cultural o esconde !

E por que o escondem ?
Porque neste texto fica comprovado que Marx planejou e instigou a todos os excessos cometidos pelos seus seguidores !
Marx instigou e planejou a luta armada e o golpe em meio a revolução pelos comunistas, da forma que foi praticado pelos bolcheviques em Outibro de 1917 na Russia.

Nessa "mensagem" fica comprovado que Marx planejou como seria a luta armada, as traições, e a subversão que os "proletários" comunistas deveriam praticar.

Fica comprovado que Marx disse a seus seguidores que não só deveriam permitir os "excessos", como tb disse que essa deveria ser a ação dos comunistas !

A "Liga dos comunistas" era para todas as nações, mas, em especial, fica comprovado que Marx queria o poder para si na Alemanha comunista que seria uma "República alemã una e indivisível" !
Uma contradição vergonhosa do seu grito final no Manifesto.

E fica comprovado que toda a doutrina escrita nos livros de Marx era mentira, uma vez que Marx queria a revolução e a tomada do poder na Alemanha a qualquer preço !

Neste texto de Marx tomamos conhecimento que a tomada do poder pelos comunistas não seria devido a nenhuma "contradição do capitalismo", uma vez que na Alemanha, segundo o próprio Marx, não existia um desenvolvimento capitalista, segundo ele na Alemanha a propriedade ainda era feudal !
Marx querer a revolução do proletariado nesta Alemanha feudal joga no lixo toda a mentira "teórica" que ele escreveu.

Este texto de Marx expõe toda a sua natureza raivosa, traiçoeira e subversiva e a sua intenção de poder, com uma revolução terrorista (palavras de Marx no texto) que não aceitaria nenhuma forma de diálogo, nenhuma democracia.

Este texto expõe que Marx queria tudo nas mãos do "estado", que seria comandado por ele, Engels e os demais membros do Comite Central da Liga.

Este texto é a refutação definitiva de todas as mentiras criadas pelos marxistas atuais com a intenção de inocentar Marx dos crimes que os seguidores da doutrina marxista cometeram no século XX !


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Fonte:
http://www.marxists.org/portugues/marx/1850/03/mensagem-liga.htm


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Mensagem da Direção Central à Liga dos Comunistas
Karl Marx/Friedrich Engels
Março de 1850


Primeira Edição: Distribuído sob forma de panfleto em 1850.
Publicado pela primeira vez por F.Engels na 3.a edição de: K. Marx, Enthüllungen über den Kommunisten-Prozess zu Köln, Hottingen-Zürich, 1885.


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A Direcção Central à Liga

Irmãos:

Nos dois anos de revolução 1848-49, a Liga afirmou-se duplamente; por um lado, porque os seus membros intervieram energicamente no movimento por toda a parte, na imprensa, nas barricadas e campos de batalha, à frente nas fileiras do proletariado, da única classe decididamente revolucionária.
A Liga afirmou-se, além disso, pelo facto de a sua concepção do movimento, tal como foi exposta nas circulares dos congressos e da Direcção Central de 1847, assim como no Manifesto Comunista, se ter mostrado a única correcta; pelo facto de as expectativas formuladas nesses documentos se terem plenamente realizado e a concepção das condições sociais do momento, antes só em segredo propagada pela Liga, estar agora na boca dos povos, abertamente apregoada nas praças públicas.
Ao mesmo tempo, a sólida organização inicial da Liga enfraqueceu significativamente.
Uma grande parte dos membros, que participou directamente no movimento revolucionário, acreditou que passara o tempo das sociedades secretas e que bastava a acção pública.
Alguns círculos e comunidades deixaram afrouxar e adormecer pouco a pouco as suas ligações com a Direcção Central.

[Nota: Existiam duas DCs, a de Londres, comandada por ingleses, e a de Colônia na Alemanha, comandada por Engels, consequentemente, comandada por Marx]

Assim, enquanto o partido democrático, o partido da pequena burguesia, se organizava cada vez mais na Alemanha, o partido operário perdia o seu único apoio sólido, quando muito permanecia organizado nalgumas localidades para objectivos locais e, por isso, no movimento geral, caiu inteiramente sob o domínio e a direcção dos democratas pequeno-burgueses.
Tem de se pôr termo a este estado de coisas, tem de se estabelecer a autonomia dos operários.
A Direcção Central compreendeu esta necessidade e, por isso, logo no Inverno de 1848-49, enviou à Alemanha um emissário, Joseph Moll, para a reorganização da Liga.
A missão de Moll não teve entretanto efeito duradouro, em parte porque os operários alemães não tinham, então, colhido ainda experiências suficientes, em parte porque a interrompeu a insurreição de Maio passado[N74].
O próprio Moll pegou em armas, entrou no exército de Baden-Palatinado e tombou, em 29 de Junho(1), no recontro de Murg.
Nele, perdeu a Liga um dos seus mais antigos, mais activos e mais seguros membros, que estivera em actividade em todos os congressos e Direcções Centrais e já antes realizara com grande êxito uma série de viagens em missão.
Após a derrota dos partidos revolucionários da Alemanha e da França, em Julho de 1849, quase todos os membros da Direcção Central voltaram a encontrar-se em Londres, completaram as suas fileiras com novas forças revolucionárias e empreenderam com renovada energia a reorganização da Liga.

A reorganização da Liga só pode ser conseguida através de um emissário e a Direcção Central considera da maior importância que o emissário parta neste preciso momento, em que está iminente uma nova revolução, em que o partido operário deve, portanto, apresentar-se o mais organizado, o mais unânime e o mais autónomo possível, para não ser outra vez, como em 1848, explorado e posto a reboque pela burguesia.

Dissemo-vos, irmãos, logo em 1848, que os burgueses liberais alemães em breve iam aceder à dominação e que imediatamente virariam o seu recém-conquistado poder contra os operários.
Vistes como isto se consumou.
De facto, foram os burgueses que logo após o movimento de Março de 1848 tomaram conta do poder de Estado e se serviram desse poder para empurrar imediatamente os operários, seus aliados na luta, para a anterior posição de oprimidos.
Se a burguesia não pôde conseguir isto sem se ligar com o partido feudal afastado em Março e até, finalmente, sem ceder de novo a dominação a este partido feudal absolutista, pelo menos assegurou para si condições que, pelos apuros financeiros do governo, lhe poriam a dominação nas mãos a longo prazo e lhe assegurariam todos os seus interesses, caso fosse possível que o movimento revolucionário enveredasse desde então por um desenvolvimento dito pacifico.
A burguesia nem sequer teria necessidade, para assegurar a sua dominação, de se tornar odiosa por medidas violentas contra o povo, uma vez que todos esses passos violentos foram já executados pela contra-revolução feudal.
Mas o desenvolvimento não tomará esta via pacífica.
Pelo contrário, está próxima a revolução que o há-de acelerar, seja ela provocada por um levantamento autónomo do proletariado francês, seja pela invasão da Santa Aliança[N80] contra a Babel revolucionária[N81].

E o papel que os burgueses liberais alemães desempenharam perante o povo em 1848, esse papel tão traiçoeiro, será assumido, na revolução que se avizinha, pelos pequeno-burgueses democratas, que ocupam agora na oposição o mesmo lugar que os burgueses liberais antes de 1848.

Este partido, o partido democrático, mais perigoso para os operários do que o anterior partido liberal, consiste em três elementos:

I. As partes mais avançadas da grande burguesia, que têm por objectivo a queda imediata e completa do feudalismo e do absolutismo. Esta fracção está representada pelos antigos conciliadores de Berlim, que propunham a recusa dos impostos.

II. Os pequeno-burgueses democrático-constitucionais, cuja finalidade principal durante o movimento precedente foi a fundação de um Estado federal mais ou menos democrático, como o ambicionavam os seus representantes, a Esquerda da Assembleia de Frankfurt e, mais tarde, o Parlamento de Stuttgart, e como eles próprios o ambicionavam na campanha pela Constituição Imperial[N82]

III. Os pequeno-burgueses republicanos, cujo ideal é uma República federativa alemã, à maneira da Suíça, e que se dão agora o nome de vermelhos e de sociais-democratas porque alimentam o piedoso desejo de abolir a pressão do grande capital sobre o pequeno, do grande-burguês sobre o pequeno. Os representantes desta fracção eram os membros dos congressos e comités democráticos, os dirigentes das associações democráticas, os redactores dos jornais democráticos.

Todas estas fracções se intitulam, agora, depois da sua derrota, republicanas ou vermelhas, precisamente como em França os pequeno-burgueses republicanos se intitulam agora socialistas.
Onde quer que ainda encontrem, como em Württemberg, na Baviera, etc., a oportunidade de perseguir os seus fins por via constitucional, aproveitam a ocasião para manter as suas velhas frases e para mostrar, na acção, que em nada mudaram.
Compreende-se, de resto, que a mudança de nome deste partido nada modifica perante os operários, mas demonstra simplesmente que é agora obrigado a fazer frente à burguesia aliada ao absolutismo e a apoiar-se no proletariado.

O partido democrático pequeno-burguês é muito poderoso na Alemanha.
Abrange não somente a grande maioria dos habitantes burgueses das cidades, os pequenos negociantes industriais e os mestres artesãos: conta entre os seus seguidores os camponeses e o proletariado rural enquanto este último não tiver encontrado um suporte no proletariado autónomo das cidades.


[Nota: Para Marx, era "pequeno-burguês, praticamente toda a sociedade urbana e rural trabalhadora, com exceção dos operarios industriais.]

É esta a relação do partido operário revolucionário com a democracia pequeno-burguesa: está com ela contra a fracção cuja queda ele tem em vista: opõe-se-lhe em tudo o que ela pretende para se consolidar a si mesma.

Os pequeno-burgueses democratas, muito longe de pretenderem revolver toda a sociedade em benefício dos proletários revolucionários, aspiram a uma alteração das condições sociais que lhes torne tão suportável e cómoda quanto possível a sociedade existente.
Por isso reclamam, antes de tudo, a diminuição das despesas públicas mediante a limitação da burocracia e a transferência dos principais impostos para os grandes proprietários fundiários e grandes burgueses.

[Nota: Marx queria o aumento progressivo dos impostos.]

Reclamam, além disso, a abolição da pressão do grande capital sobre o pequeno, por meio de instituições públicas de crédito e de leis contra a usura que lhes tornassem possível, a eles e aos camponeses, obter em condições favoráveis adiantamentos do Estado em vez de os obterem dos capitalistas;
e ainda o estabelecimento das relações de propriedade burguesas no campo, pela completa eliminação do feudalismo.

[Nota; Ou seja, os "pequenos-burgueses" propunham o Liberalismo e a democracia.]

Para realizarem tudo isto, necessitam de uma Constituição democrática, seja ela [monárquica] constitucional ou republicana, que lhes dê a maioria, a eles e aos seus aliados, os camponeses, e de uma organização comunal democrática que ponha nas suas mãos o controlo directo da propriedade comunal e uma série de funções actualmente exercidas pelos burocratas.

[Nota: Importante notar que os trabalhadores rurais não estavam do lado dos socialistas, e Marx os via como inimigos.]

Além disso, a dominação e o rápido aumento do capital devem ser contrariados, em parte pela limitação do direito sucessório, em parte pela entrega ao Estado do maior número possível de trabalhos.
No que se refere aos operários, antes de mais está estabelecido que devem, como até agora, permanecer operários assalariados, apenas desejando os pequeno-burgueses democratas que os operários tenham melhor salário e uma existência mais assegurada; esperam eles conseguir isto [confiando], em parte, ao Estado a ocupação dos operários e através de medidas de beneficência; numa palavra, esperam subornar os operários com esmolas mais ou menos disfarçadas e quebrar a sua força revolucionária tornando-lhes momentaneamente suportável a sua situação.
As reivindicações da democracia pequeno-burguesa, aqui resumidas, não são defendidas por todas as fracções ao mesmo tempo e muito poucos são aqueles que se apercebem delas na sua totalidade, como objectivo definido.
Quanto mais longe forem indivíduos isolados ou fracções de entre eles, tantas mais destas reivindicações eles farão suas; e os poucos que vêem no atrás mencionado o seu próprio programa hão-de julgar ter-se com isto estabelecido, porém, o máximo a esperar da revolução.

Mas estas reivindicações não podem bastar de modo algum ao partido do proletariado. Ao passo que os pequeno-burgueses democratas querem pôr fim à revolução o mais depressa possível, realizando, quando muito, as exigências atrás referidas, o nosso interesse e a nossa tarefa são tornar permanente a revolução até que todas as classes mais ou menos possidentes estejam afastadas da dominação, até que o poder de Estado tenha sido conquistado pelo proletariado, que a associação dos proletários, não só num país, mas em todos os países dominantes do mundo inteiro, tenha avançado a tal ponto que tenha cessado a concorrência dos proletários nesses países e que, pelo menos, estejam concentradas nas mãos dos proletários as forças produtivas decisivas.
Para nós não pode tratar-se da transformação da propriedade privada, mas apenas do seu aniquilamento, não pode tratar-se de encobrir oposições de classes mas de suprimir as classes, nem de aperfeiçoar a sociedade existente, mas de fundar uma nova.

[Nota: Fundar uma nova que Marx não sabia como seria.]

Não resta dúvida alguma que a democracia pequeno-burguesa alcançará por um momento a influência preponderante na Alemanha no curso de desenvolvimento da revolução.

Pergunta-se, pois, qual vai ser, perante ela, a posição do proletariado e especialmente da Liga:

1. enquanto durarem as actuais condições, em que também são oprimidos os democratas pequeno-burgueses;

2. na próxima luta revolucionária, que lhes dará a preponderância;

3. após essa luta, durante o tempo da sua preponderância sobre as classes derrubadas e o proletariado.

1. No momento presente, em que os pequeno-burgueses democratas são oprimidos por toda a parte, eles pregam ao proletariado em geral a união e a conciliação, estendem-lhe a mão e aspiram à formação de um grande partido de oposição que abarque todos os matizes no partido democrático; isto é, anseiam por envolver os operários numa organização partidária onde predominem as frases sociais-democratas gerais, atrás das quais se escondem os seus interesses particulares e onde as reivindicações bem determinadas do proletariado não possam ser apresentadas por mor da querida paz.
Uma tal união resultaria apenas em proveito deles e em completo desproveito do proletariado.
O proletariado perderia toda a sua posição autónoma arduamente conseguida e afundar-se-ia outra vez, tornando-se apêndice da democracia burguesa oficial.

Essa união tem de ser recusada, por conseguinte, da maneira mais decidida.
Em vez de condescender uma vez mais em servir de claque dos democratas burgueses, os operários, principalmente a Liga, têm de trabalhar para constituir, ao lado dos democratas oficiais, uma organização do partido operário, autónoma, secreta e pública, e para fazer de cada comunidade o centro e o núcleo de agrupamentos operários, nos quais a posição e os interesses do proletariado sejam discutidos independentemente das influências burguesas.
Quão pouco séria é, para os democratas burgueses, uma aliança em que os proletários estejam lado a lado com eles, com o mesmo poder e os mesmos direitos, mostram-no por exemplo os democratas de Breslau, os quais no seu órgão, a Neue Oder-Zeizung[N83], atacam furiosamente os operários organizados autonomamente, a quem intitulam de socialistas.

[Nota: Marx não fundamenta a sua acusação, apenas acusa.]

Para o caso de uma luta contra um adversário comum não é preciso qualquer união particular.
Assim que se trate de combater directamente um adversário, os interesses dos dois partidos coincidem momentaneamente e, como até agora, também no futuro esta ligação, só prevista para o momento, se estabelecerá por si mesma.

Compreende-se que nos conflitos sangrentos que estão iminentes, como em todos os anteriores, são principalmente os operários que, pela sua coragem, a sua decisão e abnegação, terão de conquistar a vitória.

Como até agora, os pequeno-burgueses em massa estarão enquanto possível hesitantes, indecisos e inactivos nesta luta, para, uma vez assegurada a vitória, a confiscarem para si, exortarem os operários à calma e ao regresso ao seu trabalho [a fim de] evitar os chamados excessos e excluir o proletariado dos frutos da vitória.

[Nota: "excessos" é a matança que os profetários devem praticar para eliminar a burguesia.]

Não está no poder dos operários impedir disto os democratas pequeno-burgueses, mas está no seu poder dificultar-lhes o ascendente perante o proletariado em armas e ditar-lhes condições tais que a dominação dos democratas burgueses contenha em si desde o início o germe da queda e que seja significativamente facilitado o seu afastamento ulterior pela dominação do proletariado.

Durante o conflito e imediatamente após o combate, os operários, antes de tudo e tanto quanto possível, têm de agir contra a pacificação burguesa e obrigar os democratas a executar as suas actuais frases terroristas.

Têm de trabalhar então para que a imediata efervescência revolucionária não seja de novo logo reprimida após a vitória.
Pelo contrário, têm de mantê-la viva por tanto tempo quanto possível.

Longe de opor-se aos chamados excessos, aos exemplos de vingança popular sobre indivíduos odiados ou edifícios públicos aos quais só se ligam recordações odiosas, não só há que tolerar estes exemplos mas tomar em mão a sua própria direcção.

[Nota: Eis ai Marx colocando todo seu ódio contra a sociedade e conclamando os proletários a NÃO SÓ TOLERAREM OS EXCESSOS DE VINGANÇA, como devem SE TORNAR A PRÓPRIA MÃO DELE !]


Durante a luta e depois da luta, os operários têm de apresentar em todas as oportunidades as suas reivindicações próprias a par das reivindicações dos democratas burgueses.
Têm de exigir garantias para os operários assim que os burgueses democratas se prepararem para tomar em mãos o governo.

Se necessário, têm de obter pela força essas garantias e, principalmente, procurar que os novos governantes se obriguem a todas as concessões e promessas possíveis — o meio mais seguro de os comprometer.
Têm principalmente de refrear tanto quanto possível, de toda a maneira mediante a apreciação serena, com sangue-frio, das situações, e pela desconfiança não dissimulada para com o novo governo, a embriaguês da vitória e o entusiasmo pelo novo estado de coisas que surge após todo o combate de rua vitorioso.
Ao lado dos novos governos oficiais, têm de constituir imediatamente governos operários revolucionários próprios, quer sob a forma de direcções comunais, de conselhos comunais, quer através de clubes operários ou de comités operários, de tal maneira que os governos democráticos burgueses não só percam imediatamente o suporte nos operários, mas se vejam desde logo vigiados e ameaçados por autoridades atrás das quais está toda a massa dos operários.

[Nota: Foi exatamente isso que aconteceu na Russia. A revolução de Março de 1917 tinha intenções democráticas, mas, em Outubro de 1917, os comunistas, apesar de serem minoria, deram um golpe e tomaram o poder.]

Numa palavra: desde o primeiro momento da vitória, a desconfiança tem de dirigir-se não já contra o partido reaccionário vencido, mas contra os até agora aliados [do proletariado], contra o partido que quer explorar sozinho a vitória comum.


2. Mas, para poderem opor-se enérgica e ameaçadoramente a este partido, cuja traição aos operários começará desde a primeira hora da vitória, têm os operários de estar armados e organizados.
Tem de ser conseguido de imediato o armamento de todo o proletariado com espingardas, carabinas, canhões e munições; tem de ser contrariada a reanimação da velha milícia burguesa dirigida contra os operários.

[Nota; Isto é para calar a boca de todo marxista atual ! Marx planejou neste texto toda a ação VIOLENTA que os comunistas deveriam praticar.]


Onde não se consiga este último ponto, os operários têm de procurar organizar-se autonomamente como guarda proletária, com chefes eleitos e um estado-maior próprio, eleito, e pôr-se às ordens, não do poder do Estado mas dos conselhos comunais revolucionários formado pelos operários.
Onde os operários estejam ocupados por conta do Estado, têm de conseguir o seu armamento e organização num corpo especial com chefes eleitos ou como parte da guarda proletária.
Sob nenhum pretexto podem as armas e munições sair-lhes das mãos, qualquer tentativa de desarmamento tem de ser frustrada, se necessário, pela força.

Liquidação da influência dos democratas burgueses sobre os operários;
organização imediata,
autónoma e armada dos operários;
obtenção das condições mais dificultosas e compromissórias possível para a inevitável dominação temporária da democracia burguesa — tais são os pontos principais que o proletariado, e portanto a Liga, devem ter presentes durante e após a insurreição iminente.

3. Logo que os governos se tenham nalguma medida consolidado, começará de imediato a sua luta contra os operários.
Para poder fazer frente, com força, aos pequeno-burgueses democratas, é necessário, antes de tudo, que os operários estejam autonomamente organizados e centralizados em clubes.

Após a queda dos governos existentes, a Direcção Central dirigir-se-á logo que possível para a Alemanha, convocará imediatamente um congresso e nele fará as propostas necessárias para a centralização dos clubes operários sob uma direcção estabelecida no centro principal do movimento.

[Nota: Eis ai o supremo goso de Marx ! O poder ! A "Direção Central" nada mais era que Marx, Engels e o resto da gangue. Marx sonhava entrar na Alemanha após a vitória e receber o poder como grande mentor da revolução !
Felizmente a tal revolução nunca aconteceu e ele levou para o túmulo esse seu desejo de poder.]


A rápida organização, pelo menos de uma união provincial de clubes operários, é um dos pontos mais importantes para o fortalecimento e desenvolvimento do partido operário.
A mais próxima consequência da queda dos governos existentes será a eleição de uma Representação nacional.
O proletariado deve aqui cuidar de que:

I. Uma quantidade de operários não seja excluída, por quaisquer chicanas de autoridades locais e de comissários do governo, seja a que pretexto for.

II. Por toda a parte, ao lado dos candidatos democráticos burgueses, sejam propostos candidatos operários, na medida do possível de entre os membros da Liga e para cuja eleição se devem accionar todos os meios possíveis.
Mesmo onde não existe esperança de sucesso, devem os operários apresentar os seus próprios candidatos, para manterem a sua democracia, para manterem a sua autonomia, contarem as suas forças, trazerem a público a sua posição revolucionária e os pontos de vista do partido.
Não devem, neste processo, deixar-se subornar pelas frases dos democratas, como por exemplo que assim se divide o partido democrático e se dá à reacção a possibilidade da vitória.
Com todas essas frases, o que se visa é que o proletariado seja mistificado.
Os progressos que o partido proletário tem de fazer, surgindo assim como força independente, são infinitamente mais importantes do que o prejuízo que poderia trazer a presença de alguns reaccionários na Representação.
Surja a democracia, desde o princípio, decidida e terrorista contra a reacção, e a influência desta nas eleições será antecipadamente aniquilada.

O primeiro ponto em que os democratas burgueses entrarão em conflito com os operários será o da supressão do feudalismo; tal como na primeira Revolução Francesa, os pequeno-burgueses entregarão aos camponeses as terras feudais como propriedade livre, quer dizer, pretendem deixar subsistir o proletariado rural e criar uma classe camponesa pequeno-burguesa, que atravessará o mesmo ciclo do empobrecimento e endividamento em que está agora o camponês francês.

No interesse do proletariado rural e no seu próprio interesse, os operários têm de opor-se a este plano.
Têm de exigir que a propriedade feudal confiscada fique propriedade do Estado e seja transformada em colónias operárias, que o proletariado rural associado explore com todas as vantagens da grande exploração agrícola; desde modo, o princípio da propriedade comum obtém logo uma base sólida, no meio das vacilantes relações de propriedade burguesas.

[Nota: Eis Marx decretando que A PROPRIEDADE FEUDAL, ou seja, A TERRA, e não apenas os meios de produção, SEJAM DO ESTADO. E como agora sabemos, o "estado" seria comandado por ele ! Pois o "Direção Central" iria para a Alemanha para assumir o poder.]

Tal como os democratas com os camponeses, têm os operários de unir-se com o proletariado rural[N84].
Além disso, os democratas ou trabalharão directamente para uma República federativa ou, pelo menos, se não puderem evitar uma República una e indivisível, procurarão paralisar o governo central mediante o máximo possível de autonomia e independência para as comunas(2) e províncias.
Frente a este plano, os operários têm não só de tentar realizar a República alemã una e indivisível, mas também a mais decidida centralização, nela, do poder nas mãos do Estado.

[Nota: Fantástica essa passagem !
Eis ai Marx declarando o seu nacionalismo alemão !
Ele queria uma República Alemã INDIVISÍVEL !
E com todo poder nas mãos do "estado"... ele.
Isso JOGA NO LIXO TODA A PORCARIA "TEÓRICA" QUE MARX ESCREVEU !
Tudo que Marx escreveu sobre as "contradições do capitalismo" que iriam levar a "revolução do proletariado" ERA MENTIRA, o poder seria conquistado ATRAVÉS DE UM GOLPE em uma Alemanha que nem "burguesa" era !
O poder seria conquistado pelos comunistas através de UM GOLPE dentro da suposta "revolução burguesa" !]


Eles não se devem deixar induzir em erro pelo palavreado sobre a liberdade das comunas, o autogoverno, etc.
Num país como a Alemanha, onde estão ainda por remover tantos restos da Idade Média, onde está por quebrar tanto particularismo local e provincial, não se pode tolerar em circunstância alguma que cada aldeia, cada cidade, cada província ponha um novo obstáculo à actividade revolucionária, a qual só do centro pode emanar em toda a sua força. — Não se pode tolerar que se renove o estado de coisas actual, em que os alemães, por um mesmo passo em frente, são obrigados a bater-se separadamente em cada cidade, em cada província.
Menos do que tudo pode tolerar-se que, através de uma organização comunal pretensamente livre, se perpetue uma forma de propriedade —, que ainda se situa aquém da propriedade privada moderna e por toda a parte se dissolve necessariamente nesta — a propriedade comunal, e as desavenças dela decorrentes entre comunas pobres e ricas, assim como o direito de cidadania comunal, subsistente, com as suas chicanas contra os operários, ao lado do direito de cidadania estatal. Tal como na França em 1793, o estabelecimento da centralização mais rigorosa é hoje, na Alemanha, a tarefa do partido realmente revolucionário(3).

Vimos como os democratas vão chegar à dominação com o próximo movimento e como vão ser forçados a propor medidas mais ou menos socialistas.
Perguntar-se-á que medidas devem os operários contrapropor.
Os operários não podem, naturalmente, propor quaisquer medidas directamente comunistas no começo do movimento.
Mas podem:

1. Obrigar os democratas a intervir em tantos lados quanto possível da organização social até hoje existente, a perturbar o curso regular desta, a comprometerem-se a concentrar nas mãos do Estado o mais possível de forças produtivas, de meios de transporte, de fábricas, de caminhos-de-ferro, etc.

2. Têm de levar ao extremo as propostas dos democratas, os quais não se comportarão em todo o caso como revolucionários mas como simples reformistas, e transformá-las em ataques directos contra a propriedade privada; por exemplo, se os pequeno-burgueses propuserem comprar os caminhos-de-ferro e as fábricas, têm os operários de exigir que esses caminhos-de-ferro e fábricas, como propriedade dos reaccionários, sejam confiscados simplesmente e sem indemnização pelo Estado.

Se os democratas propuserem o imposto proporcional, os operários exigirão o progressivo; se os próprios democratas avançarem a proposta de um [imposto] progressivo moderado, os operários insistirão num imposto cujas taxas subam tão depressa que o grande capital seja com isso arruinado; se os democratas exigirem a regularização da divida pública, os operários exigirão a bancarrota do Estado.
As reivindicações dos operários terão, pois, de se orientar por toda a parte segundo as concessões e medidas dos democratas.

Se os operários alemães não podem chegar à dominação e realização dos seus interesses de classe sem passar por todo um desenvolvimento revolucionário prolongado, pelo menos desta vez têm eles a certeza de que o primeiro acto deste drama revolucionário iminente coincide com a vitória directa da sua própria classe em França e é consideravelmente acelerado por aquela.

Mas têm de ser eles próprios a fazer o máximo pela sua vitória final, esclarecendo-se sobre os seus interesses de classe, tomando quanto antes a sua posição de partido autónoma, não se deixando um só instante induzir em erro pelas frases hipócritas dos pequeno-burgueses democratas quanto à organização independente do partido do proletariado.
O seu grito de batalha tem de ser: a revolução em permanência.

Londres, Março de 1850

Karl Marx
Frederich Engels


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ESTATUTOS DA LIGA DOS COMUNISTAS


Proletários de todos os países, uni-vos!


SEÇÃO I – A Liga

Art. 1. O objetivo da Liga é a derrocada da burguesia, o domínio do proletariado, a abolição da velha sociedade burguesa baseada sobre antagonismos entre as classes e a fundação de uma nova sociedade, sem classes e sem propriedade privada.

Art. 2. As condições para dela ser membro são:

1) tipo de vida e atividade condizentes com esse objetivo;

2) energia revolucionária e empenho de propaganda;

3) profissão de fé comunista;

4) abstenção de pertencer a qualquer sociedade política ou nacional anticomunista, informando ao comitê superior a vinculação a qualquer sociedade;

5) submissão às resoluções da Liga;

6) silêncio sobre todos os assuntos da Liga;

7) admissão por unanimidade numa comuna.

Quem não preencher mais essas condições será excluído. (Ver Seção VIII.)

Art. 3. Todos os membros são iguais e irmãos e como tais devem ajudar-se em todas as circunstâncias.

Art. 4. Os membros usam nomes particulares para a Liga.

Art. 5. A Liga está organizada em comunas, círculos, círculos dirigentes, comitê central e congressos.

SEÇÃO II – A Comuna

Art. 6. A comuna compõe-se de um mínimo de três membros e de um máximo de vinte membros.

Art. 7. Cada comuna elege um presidente e um assistente. O presidente dirige a sessão, o assistente cuida das finanças e substitui o presidente em caso de ausência.

Art. 8. A aceitação de novos membros é feita pelo presidente e pelo membro proponente, com aprovação prévia da comuna.

Art. 9. Comunas de tipo diferente são desconhecidas umas das outras e não se correspondem entre si.

Art. 10. As comunas devem usar nomes que as diferenciem.

Art. 11. Todo membro que mudar de endereço deve informar com antecedência o seu presidente.


SEÇÃO III – O Círculo

Art. 12. O círculo compreende um mínimo de duas e um máximo de dez comunas.

Art. 13. Os presidentes e assistentes das comunas formam o comitê do círculo. O comitê elege um presidente entre os seus membros e mantém-se em correspondência com suas comunas e com o circulo dirigente.

Art. 14. O comitê do circulo é o poder executivo para todas as comunas do círculo.

Art. 15. Comunas isoladas devem ou associar-se a um círculo já existente ou formar um novo círculo com outras comunas isoladas.

SEÇÃO IV – O Círculo Dirigente

Art. 16. Os vários círculos de uma região ou de uma província estão subordinados a um círculo dirigente.

Art. 17. A divisão dos círculos da Liga em províncias e a nomeação dos círculos dirigentes são feitas pelo congresso, por proposta do comitê central.

Art. 18. O círculo dirigente é o poder executivo para todos os círculos de sua província. Está em correspondência com esses círculos e com o comitê central.

Art. 19. Os novos círculos associam-se ao círculo dirigente mais próximo.

Art. 20. Os círculos dirigentes são responsáveis provisoriamente perante o comitê central e em última instância perante o congresso.

SEÇÃO V – O Comitê Central

Art. 21. O comitê central é o poder executivo de toda a Liga, e como tal é responsável perante o congresso.

Art. 22. Ele é composto de pelo menos cinco membros e é eleito pelo comitê do círculo do local que o congresso estabeleceu como sede do comitê.

Art. 23. O comitê central está em correspondência com os círculos dirigentes. A cada três meses redige um relatório sobre a situação de toda a Liga.

SEÇÂO VI – Disposições Gerais

Art. 24. As comunas, os comitês de círculo e o comitê central reúnem-se pelo menos uma vez a cada quinze dias.

Art. 25. Os membros dos comitês de círculo e do comitê central são eleitos por um ano, são reelegíveis e podem ser destituídos por seus eleitores a qualquer momento.

Art. 26. As eleições ocorrem no mês de setembro.

Art. 27. Os comitês de círculo devem dirigir as discussões das comunas segundo os objetivos da Liga.
Se a discussão de certos problemas é considerada de interesse geral e imediato do comitê central, este deve convidar toda a Liga para tal discussão.

Art. 28. Cada membro da Liga deve corresponder-se com seus comitês de círculo pelo menos uma vez por trimestre, e cada comuna pelo menos uma vez por mês.
Todo círculo deve enviar pelo menos uma vez por bimestre ao círculo dirigente, e todo círculo dirigente pelo menos uma vez por trimestre ao comitê central, relatório sobre o próprio distrito.

Art. 29. Toda instância da Liga é obrigada a tomar as medidas oportunas para a segurança e a atividade enérgica da Liga, dentro dos limites dos estatutos, sob sua própria responsabilidade e informando imediatamente a autoridade superior.

SEÇÃO VII – O Congresso

Art. 30. O congresso é o poder legislativo de toda a Liga.
Todas
as propostas de modificação dos estatutos serão enviadas ao comitê central através dos círculos dirigentes, e pelo comitê central apresentadas ao congresso.

Art. 31. Cada círculo envia um delegado.

Art. 32.Cada círculo singular envia um delegado para cada 30 membros, dois para cada 60, três para cada 90, etc. Os círculos podem se fazer representar por membros da Liga não pertencentes à sua localidade.
Neste caso, devem remeter a seu delegado um mandato detalhado.

Art. 33. O congresso se reúne no mês de agosto de cada ano. Em casos urentes o comitê central convoca um congresso extraordinário.

Art. 34. O congresso determina a cada vez o local onde deverá ter sede o comitê central no ano seguinte e o local onde se reunirá o próprio congresso da próxima vez.

Art. 35. O comitê central participa das sessões do congresso, mas sem voto deliberativo.

Art. 36. Após cada sessão o congresso publica, além de sua circular, um manifesto em nome do partido.

SEÇÃO VIII – Delitos contra a Liga

Art. 37. Quem viola as condições para ser membro da Liga (Art. 2) é, segundo as circunstâncias, suspenso ou expulso da Liga.
A expulsão exclui a readmissão.

Art. 38. Somente o congresso decide sobre as demissões.

Art. 39. O círculo ou a comuna isolada podem suspender seus membros, desde que avisem imediatamente à autoridade superior. Também nesta matéria o congresso decide em última instância.

Art. 40. A readmissão dos membros suspensos é feita pelo comitê central por proposta do círculo.

Art. 41. O comitê do círculo julga os delitos contra a Liga e assegura a execução da sentença.

Art. 42. Os indivíduos suspensos ou expulsos, bem como todos os suspeitos, devem ser vigiados em nome da Liga e postos em situação de não poderem causar danos. As intrigas de tais pessoas devem ser imediatamente denunciadas à respectiva comuna.

SEÇÃO IX – Finanças da Liga

Art. 43. O congresso fixa para cada região uma contribuição mínima a ser paga por todos os membros.

Art. 44. Metade dessa contribuição é destinada ao comitê central; a outra metade permanece no círculo ou na comuna.

[Nota: O "comite central" era ele e Engels.]

Art. 45. Os fundos do comitê central são usados para:

a) cobrir as despesas de correspondência e de administração;

b) impressão e difusão de opúsculos de propaganda;

c) envio de emissários do comitê central para fins determinados.

Art. 46. Os fundos dos comitês locais são usados para:

a) cobrir as despesas de correspondência;

b) impressão e difusão de opúsculos de propaganda;

c) envio de emissários ocasionais.

Art. 47. As comunas e os círculos que durante seis meses não enviaram suas contribuições ao comitê central serão por este comunicados de sua suspensão da Liga.

Art. 48. Os comitês de circulo devem apresentar às suas comunas a prestação de contas das entradas e das saídas, pelo menos a cada três meses. O comitê central apresenta ao congresso a prestação de contas da administração dos fundos da Liga e a situação financeira da Liga. Toda apropriação indébita de fundos da Liga será severamente punida.

Art. 49. As despesas do congresso e as despesas extraordinárias são cobertas por contribuições extraordinárias.

SEÇÃO X - Admissão

Art. 50. O presidente da comuna lê para o candidato os artigos de 1 a 49, comenta-os, destaca, num breve discurso, os deveres que assumem os que ingressam na Liga e pergunta: “Você quer, nessas condições, entrar na Liga?” Se o indivíduo responde “sim”, o presidente pede sua palavra de honra de que cumprirá as obrigações de membro da Liga, declara-o membro dela e na sessão seguinte o introduz na comuna.
Em nome do segundo congresso do outono de 1847


O Secretário
Frederich Engels



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O que existiu nas ditaduras socialistas do século XX é uma reprodução do Estatuto da Liga dos Comunistas feito por Marx e Engels.


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